Participei da Comic Con Experience (#CCXP para os íntimos) no domingo, dia 8 de dezembro, em São Paulo. A experiência merece destaque para o tamanho da estrutura de um evento com duração de apenas 4 dias.
Antes de mais nada, preciso dizer que fui para São Paulo no auge da finalização do semestre letivo, momento crucial em que cada segundo do final de semana conta para acompanhar o ritmo insano de trabalho, mas a "escapada" serviu como um belo relaxamento mental. Já o corpo...
Eu não sou uma pessoa que morre de amores por eventos grandes, cheios de pessoas e caros. Fui na onda do João, da minha irmã e dos nossos amigos, que estavam empolgados para as novidades, estandes das grandes produtoras e todo aquele universo de estórias. Na minha cabeça só pipocava uma coisa: "vou me estressar com a quantidade de pessoas." (Haha, negativo? Bobagem!)
Ao entrar no salão do São Paulo Expo, local de realização da CCXP, senti uma energia que só havia vivido uma vez na vida: quando visitei Orlando e os parques da Disney e da Universal. Sei que a CCXP tem propósito e tamanho bem menores em comparação a esses parques, mas a experiência e a sensação foram muito parecidas.
Os destaques positivos vão para as atrações. A Amazon, que não tem mais onde anunciar o seu Netflix Prime Video, estava bem munida de estandes interessantes. O espaço da Riot era um dos mais bonitos do evento. Os cenários de Stranger Things, na Netflix, chamavam bastante atenção. Até mesmo o Globoplay que, apesar de ter um estande grande, tecnológico, mas com atrações que não me interessam muito, nos deu uma feliz surpresa: uma TARDIS pra alegria dos whovians (aliás, eu e meu grupo inteiro). E a maior surpresa positiva do dia: SBT. O próprio, que foi de pegadinha do elevador, passando pela vila do Chaves até os programas de auditório do Silvio Santos.
Os destaques negativos vão também para as atrações. Decepção imensa com a Netflix, que esgotou as pulseiras em poucos minutos, operando num esquema com limite de vagas bem limitado. E a HBO, que investiu zero esforços para o estande, que foi o mais decepcionante da vida. Sério, vai ser difícil superar esse título.
Gostei muito também do concurso de Cosplay. Há uma linha de criatividade interessante, apesar de meio amador em alguns aspectos. Foi legal ver o Lucas Silva e Silva, err o Pedro do Castelo Rá-Tim-Bum, err o Luciano Amaral apresentando o concurso. Saí de lá querendo um Drag Con na próxima edição, mas acho que esse seria um sonho distante (ou não?).
Em 2020 a promessa é ir de novo e apostar no cospobre de viajante no tempo. Não vou dizer que a inspiração é Doctor Who senão vocês vão dizer que sou previsível.
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